falo de casasde paredes e de espaçosde sombras e de tanquescom suas águas paradasde varandas com hidrângeasque floriam todo o anode corredores enceradoscompridos como alamedasde rampas onde o ventoassobiava nas corridase da mesa para quatrocom conversas de rotinafalo de quintais e de árvorescom esconderijos na cristafalo das horas tecidasem rolos de neblinae do teu colo redondoonde o meu corpo cabiatambém falo de ruínase do meu coração a esmoe enquanto falo distoando à roda de mim mesmo
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