percorria a casa inteiravárias vezes ao diaespreitava à porta dos quartose via nas camas fechadasa lâmina fugidia da seda das almofadasabria a porta da salae a mobília sem préstimoenvolta num manto escurojazia como uma ossadahá muito que se apagarao fogão na cozinhaque qualquer coisa serviapara fingir que comiadepois ficava à janelacom o xaile sobre os ombrose os pombos da ruelafaziam-lhe companhiae quando já cansavaolhar a vida lá forafazia mais uma rondaoutra vez a qualquer hora
Comentários
Enviar um comentário