digo que há um tempo que vem depoisimprevisível e surdoentão viras o rosto para o lado ou para trásou deixas cair o riso que tinhasdás de ombros – os ombros lassos -e escondes o choro no antebraçoentão dizes que o tempo mudoue que as nuvens vieram estragar o teu diaou que perdeste o fio dessa meadaou qualquer coisa banal que te ocorrana verdade pouco importa o que digasna verdade não há quem te ouçana verdade e em sumaanda tudo distraído
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