que não se apague o brilho dos olhos
ardendo sobre as ruínas
que os passos soem devagar nas tábuas
quando o homem vier carregado de invernos
provar o vinho novo o pão do forno de lenha
que não estranhe o chão antigo de madeira
a cama de ferro o travesseiro duro
que as palavras não confundam dúbias
e digam a escuridão e a luz
que as mãos se dêem urgentes
e se unam os corpos sem perguntas
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