que voz chamará

 


 

que voz chamará

do alto dos trigos

teu nome perdido

entre pedras e açudes

 

quem virá  

pelos  caminhos velhos

curar teu  peito afeito ao vento

escutar o coração ferido

 

que mãos para afugentar

a solidão dos dias

a malha fútil dos equívocos

 

que rosto solícito

se  inclinará sobre o rosto amado

à escuta do último recado

 

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