nas águas pretas de todas as baías
ondulam as luzes das cidades
e nas varandas altas os ventos assobiam
em todos os portos do mundo
as águas chocalham contra os cascos dos navios
num vaivém monótono de coisa esquecida
em todas as varandas do mundo
há cadeiras de lona sem gente
que baloiçam com o vento
é um fulgor triste que perpassa nas águas das baías
quando os cascos escuros chocalham contra o vento
e as cadeiras de lona baloiçam vazias
Comentários
Enviar um comentário