o vento desprende das árvores

 

o  vento desprende das árvores

as últimas folhas do outono

e elas caem como chuva sobre os meus ombros

que paisagem tão branca

que céus tão lavados

que relvas tão verdes

e que vazios os dias

 

depois as folhas rasteiram no chão

de um lado para o outro

conforme o sopro do vento

e que céus tão cinzentos

que desolada paisagem

que ocos os dias

 

depois as folhas deixam-se ficar no chão

o chão cobre-se de cores de fogo

e  quando passo range

e  chove   tristemente  sobre os meus ombros

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